(Mazer, Thelma Z., pág. 132)

A verdade é que algumas vezes temos dificuldade para entender que um momento ruim ou uma situação ruim não significa que tudo esteve, está e estará sempre ruim. E um dos motivos para não entendermos é, talvez, porque não paramos para pensar sobre isso. Também temos dificuldades para fazer um julgamento preciso sobre o peso das próprias atitudes que contribuem para a desarmonia do casal. Muitas vezes a questão é simples, mas é bem comum não se ter clareza ou não ter consideração e empatia para ponderar não como me sinto, mas como a outra pessoa se sente diante de algumas situações, falas, comportamentos. Ponto fundamental quando se deseja cuidar do contrato da relação para uma manutenção positiva da conjugalidade.

(Mazer, Thelma Z., págs. 125 – 126)

Li em algum lugar que fazer terapia pode ser uma ideia ao mesmo tempo atraente e ameaçadora.

A resistência, o preconceito para iniciar um processo terapêutico já é menos comum hoje, e isso tem efeito positivo também na modalidade de terapia de casal. Claro que existem algumas crenças distorcidas em relação a isso. No entanto, a percepção de que mais pessoas buscam na Psicologia uma ferramenta para melhorarem a si mesmas e já compreendem que a saúde mental e emocional são importantes como a saúde física - que qualidade de vida pressupõe um cuidado holístico consigo - nos dá a esperança de cada vez mais termos a oportunidade de tecer convivência com indivíduos mais conscientes, mais capazes de tomarem melhores decisões e construírem ambientes verdadeiramente harmoniosos internamente e externamente.

Mágoa? Rancor? Decepções? Brigas? Como podemos construir dias felizes com esses ingredientes? Não podemos. Por isso é importante lidar com os sentimentos e resolver os problemas que estão gerando desconexão entre o casal. Nenhum relacionamento precisa acabar apenas por conta disso. Mas o convite é sempre encarar a situação de frente.

O exercício de falar o que pensa e sente de forma clara, ponderada, objetiva, assertiva, respeitosa, torna a comunicação mais eficaz e prazerosa. E se o casal não está dando conta de manter esse nível de comunicação, a terapia para casais pode oferecer o espaço para a reconstrução ou construção dessa comunicação mais eficiente.

Elisabeth Kubler-Ross

Você já se deu conta de que a melhor maneira de refletirmos sobre a morte é refletindo sobre a vida? Quando perdemos, em definitivo, alguém que amamos, nos damos conta do quanto a vida é passageira. E isso não se dá racionalmente. A gente sente. Aquele sorriso divertido ou caloroso... parece que foi ontem. E aquela alegria compartilhada? O abraço apertado, o beijo carinhoso, o cheiro inconfundível, a vibração por uma conquista, o olhar. Ah! O olhar... E aquela discussão que virou briga? Pura bobagem. Ou não. O ranço? A raiva? A inutilidade do rancor... Tudo fica parado em algum lugar do tempo. A gente deseja ser viajante do tempo.

Deixa isso para lá! Não vou falar mais nada. Quantas vezes você escolhe seguir empurrando o lixo para baixo do tapete? Confesso que dificilmente passamos a vida sem fazer isso uma ou outra vez. Uma ou outra vez. Quando é algo recorrente, e se vai empurrando, consegue imaginar como estará quando decidir levantar o tapete? E você vê que o combustível está acabando, mas você deixa para abastecer depois... e depois...e depois. Acabou.

A verdade é que algumas vezes temos dificuldade para entender que um momento ruim ou uma situação ruim não significa que tudo esteve, está e estará sempre ruim. E um dos motivos para não entendermos é, talvez, porque não paramos para pensar sobre isso.

Temos uma tendência muito grande às distorções cognitivas – o que nos ofusca a percepção da realidade como ela de fato se apresenta – e isso é ruim em situações normais. Agora imagina durante uma pandemia.

Que é perfeitamente NATURAL sentirmos medo, já sabemos não é?
É algo instintivo e tem a função de nos alertar do perigo para que busquemos uma forma de nos proteger - mecanismo de luta/fuga...

Quando falamos de gênero, suas necessidades, desafios, conquistas e aspirações precisamos incluir também os desafios do homem com sua subjetividade.

Uma pesquisa realizada pelo Papo de Homem demonstra que seis a cada dez homens afirmam lidar hoje, com distúrbios emocionais em algum nível. Muitos ainda não diagnosticados pois evitam buscar ajuda.

O medo, como muita gente sabe, é uma sensação disparada quando algum gatilho faz com que entremos em estado de alerta e começamos a sentir alguma ansiedade.

Diante do perigo, da preocupação, da sensação de vulnerabilidade por algo que saia fora do que gostaríamos, fora do desejado, o cérebro libera hormônios como a adrenalina e faz com que entremos numa

Aquela sensação de desconforto que chega depois de pensamentos que revelam crenças de “não ser bom o suficiente”, “ser desnecessário”, “não ser amado”, “ser inútil” pode traduzir o que chamamos de insegurança emocional. Ela faz parte de um grande número de transtornos mentais como o transtorno de personalidade narcisista, transtorno borderline, depressão, ansiedade.

As pessoas emocionalmente inseguras focam de forma exagerada em suas falhas e defeitos. Têm tendências a serem agressivas, conflituosas, antipáticas, pessimistas e a buscar isolamento. Quanto mais insegura uma pessoa for, mais ela irá se isolar. Além disso, procura estar frequentemente na defensiva e não aceita críticas.

Comumente chamam ansiedade qualquer estado de euforia, impaciência, mudança de ritmo. No entanto, dependendo da proporção se caracteriza um transtorno mental que necessita diagnóstico e tratamento com psicoterapia conjunta, muitas vezes, com apoio psiquiátrico.

Todos os seres humanos estão suscetíveis a sentir ansiedade. Os tempos atuais que levam a comportamentos competitivos e consumistas desempenham grande

Agora vamos entender um pouquinho mais sobre os seus motivos para estar aqui, neste momento?
Provavelmente está procurando ajuda para você ou para alguém que você conhece. Seja ajuda através de terapia de casal, individual ou até mesmo um processo de coaching...

Diante de alguns questionamentos a respeito do campo de atuação do Coach e do Psicólogo surgiu esse texto.

O profissional da Psicologia é aquele que trabalha com amplitude as questões emocionais que lhe são apresentadas pois, entra profundamente na subjetividade, no contexto interno que reflete no comportamento do indivíduo e impedem ou dificultam ter uma vida mais adaptativa, realizada e plena.

É bastante comum nos dias atuais, as pessoas se relacionarem buscando no outro o alento para suas carências afetivas. Esperar no outro acolhimento, alegria, colo, parceria, companheirismo faz sentido, sim. Agora buscar que o outro supra as expectativas fantasiosas que se cria sobre ele e sobre o relacionamento pode ser gerador de uma sobrecarga que os desorganiza.

É sabido que a adolescência se constitui o período de maiores mudanças na vida de uma pessoa. O corpo e a mente passam por transformações. Aquelas preocupações e angústias que na infância eram rapidamente esquecidas, agora tomam uma proporção bem maior. Alguns lidam bem com essa fase, já outros, nem tanto, aí é hora de buscar ajuda e com o apoio dos pais, escolher a melhor forma de se tratar.

A maioria das pessoas buscam terapia após passarem por uma situação traumática, onde fica evidente a

Hoje em dia as pessoas querem que tudo que desejam se materialize em suas vidas como num passe de mágica.

Ouço muito no consultório, coisas do tipo "nossa, como é difícil mudar!" "esse negócio de auto conhecimento dá trabalho".

Você já deve ter ouvido falar várias vezes que a depressão é o mau do século e já deve ter escutado também, que ao deprimido cabe apenas "sair da casinha" e enfrentar a vida como faz todos os outros mortais. Tem os que dizem "relaxe, vai passar" e outros "ah, nem é para tanto".

Ocorre que o fato dela ser comum não tira o caráter patológico mas, faz com que apareçam " muitas receitas" de senso comum.